terça-feira, 31 de agosto de 2010

Foragidos Poetas (13/03/09)

Somos belos poetas, arrumados poetas
De terno e gravata, com cigarros do lado
Declarações caladas
Certezas sempre incertas
Virando garrafas e tropeçando nos fatos
De leste a oeste, de Terra a espaço
Corsários e piratas, somos bruxos e fadas
Matamos por dinheiro e rezamos por esporte
Tememos a beijos e não tememos a morte
Somos espadas cruzadas e um pedido de paz
Com a corda no pescoço
Explosão de palavras
Mas como podem poetas, digo, arrumados poetas
Andarem largados de lapso a passo?
De cores perdidas a uma ilusão do fado?
Vivendo e fugindo do tapa da realidade
Foragidos nos livros
Armados a lápis

Um comentário:

  1. Este e o meu aluno querido, Matheus Vila. Na verdade, ele e muito mais do que isso...
    Ele e o filho que eu quria ter, o amigo que todo mundo merece ter, o meu exercicio diario de amar simplesmente por amor.
    Matheus, obrigada por fazer parte da minha vida.
    Carla, obrigada por permitir que eu possa estar proxima de Matheus.

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